O servidor público, lotado na Secretaria de Saúde de Sousa, Gervásio Bernardo falou pela primeira vez após atentado sofrido na cidade. Ele é motorista do Samu, foi agredido a pauladas e sofreu um tiro na pena em setembro do ano passado.
Gervásio revelou esta semana que vive uma “prisão domiciliar”, devido ao trauma sofrido com a tentativa de homicídio.
O funcionário da prefeitura de Sousa contou que o município lhe negou a continuidade do seu tratamento de saúde, tendo que recorrer a outro estado o acesso a assistência médica.
Gervásio conta drama após atentado em Sousa
Ele disse a sua vida social acabou após o atentado, e confidenciou que está sendo perseguido por onde anda. “Fui perseguido a ponto de entrar na contramão, e ainda assim, os elementos me perseguiram até o 14ª batalhão”.
Gervásio explicou que solicitou junto a Justiça proteção, mas lamentou não ver ação concreta do judiciário.
Denúncia
Gervásio Bernardo é conhecido por usar suas redes sociais para fazer denúncias contra a gestão municipal. Recentemente, o funcionário denunciou perseguição aos servidores do SAMU. A denúncia culminou na “Operação Mordaça”, que terminou com a prisão de sete pessoas
Diário do Sertão