A penúltima sessão ordinária do ano em São Bento, foi como na maioria das reuniões de 2019, com debates bem acalorados entre os vereadores, com claro conflitos de argumentos entre situação e oposição.

O clima até começou ameno, com aprovação de diversos títulos de cidadãos aprovados, apresentados por vereadores diversos, agora serão são-bentenses entre eles o atual promotor de justiça da cidade, Dr. Osvaldo Lopes e o comandante da Polícia Militar Capitão Fernando.

Depois o negócio começou a esquentar, a primeira polêmica foi um decreto legislativo apresentado pela bancada de oposição, que revogou um decreto do prefeito Jarques Lúcio (DEM), este de 2017, na época houve aumento nos valores de cobrança da popular Cobrança de Iluminação Pública. Sob protestos da situação, alegando que até recursos para a Câmara iriam diminuir, mas mesmo assim acabou sendo aprovado.

O clima ainda teve aumento de temperatura nos debates, pois chegou a votação do Orçamento Municipal e dezesseis emendas foram apresentadas também pela oposição, algumas delas pedindo obras públicas, mas a mais polêmica foi a diminuição da suplementação orçamentária de 50 para 10 % (o que é isso, é quanto o Município tem direito de gastar a mais do que está previsto, sem precisar pedir autorização aos vereadores).

Novamente protestos da situação na votação, e dessa vez eles se retiraram da sessão antes da votação. No fim, tudo aprovado, e em contato mantido pelo Blog com alguns presentes, está previsto sobre os dois temas, ações judiciais.

“Não queria que a Câmara passasse essa vergonha de aprovar projetos inconstitucionais, não precisava disso”; resumiu o vereador Artur Araújo (DEM) que é líder da situação.

“Quem tem voto vence votação, já ouvi isso aqui”; ironizou em resposta Adaildo Dantas.

Faltou na sessão o vereador Josué Júnior (PSB) que é advogado e alegou estar em trabalho. A sessão foi presidida por Alex Dantas (PSB). Ouçam abaixo um trecho da parte polêmica da sessão.

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Last Update: 12 de dezembro de 2019