O Treze luta para a formação de um time forte para continuar se mantendo com calendários nas temporadas seguintes. Com isso, a proposta é consolidar uma estrutura financeira. É com este objetivo que o presidente Artur Bolinha tomou a iniciativa de negociar as dívidas do clube junto à Justiça.
Segundo o dirigente, em entrevista coletiva no estádio Presidente Vargas, atualmente o Treze paga cerca de 30% à Justiça sobre suas receitas. A meta é evitar isso, no próximo ano, quando o Treze vai disputar quatro competições: Campeonato Paraibano, Copa do Brasil, Copa do Nordeste e Campeonato Brasileiro da Série D.
Vale destacar que a diretoria do clube entrou com processo de reestruturação financeira e administrativa. E o pedido foi acatado pela Justiça.
Mas este pedido deve ser autorizado pelo Conselho Deliberativo, preparado e protocolado no prazo de 30 dias. Até lá, todas as contas do clube devem ser liberadas, nenhuma restrição nova pode ser feita ou permanecer bloqueando transações financeiras do Treze.
O Conselho já foi convocado para essa importante sessão em que discutirá a autorização para o ajuizamento da ação de recuperação judicial. A reunião ocorrerá nesta segunda dia 25 de setembro, às 18h30, no Estádio Presidente Vargas, e foi convocada especificamente com essa finalidade.
Segundo o presidente do Galo, a medida permite que o clube, pela primeira vez em muitos anos, possa contar com o valor total da receita que vier a gerar, tramitar valores por suas contas bancárias, se planejar minimamente em relação às suas operações diárias e sinaliza a viabilidade de projetos para novos negócios.
O Treze deve fazer cerca de 17 partidas no próximo ano, com isso, a diretoria solicitou o direito de poder ser responsável por toda estrutura do estádio Amigão, para obter mais rendas, a partir de administrar o serviço que Treze possa arrecadar recursos. O pedido foi feito ao governo do Estado, através da Secretaria de Esportes.
Informações com Portal Correio
