8 de março, Dia Internacional da Mulher. Nossas mães, mulheres, filhas e amigas vem de luta milenar pela igualdade. Recentemente em fevereiro o direito ao voto completou 90 anos por elas e foi comemorado. Inacreditável né? Simplesmente por ser mulher não exerciam a cidadania até o início do século XX (absurdos da humanidade).
Catolé do Rocha, uma cidade pequena, no quente Sertão paraibano tem um exemplo gigante também na desigualdade. A representatividade política.
O município de 188 anos de emancipação, não teve até hoje em dia nenhuma prefeita, seja ela nomeada ou eleita. O máximo que conseguimos foi ter uma vice, dona Evinha Maia (grande companheira do ex-prefeito Zé Sergio Maia), mas infelizmente por apenas um mandato, entre 1997 e 2000.
Não por falta de grandes personalidades femininas, na política tivemos a própria dona Evinha, a educadora Cidora Guimarães, a atual secretária de saúde Paulina Maia, dona Gláucia Mariz (para lembrar as mais recentes) e muitas outras, mas as conjunturas não observaram no momento uma oportunidade.
Catolé foi e é terra de grandes mulheres, que nos representam muito bem. Mas por exemplo, hoje em dia dos 13 vereadores, temos apenas uma exercendo mandato popular, Popó Maia (PSDB).
Esse reflexo mostra também que até que nas candidaturas executivas de 2020 (última eleição municipal) sequer tivemos uma mulher sendo ao menos candidata a vice.
Que esse exemplo mude, faça como diversas cidades vizinhas. Só na região do Médio Piranhas, dos 16 prefeitos, 05 são mulheres, e podia ter mais.
Pombal e Brejo do Cruz, cidades importantes também já tiveram ELAS na chefia do poder.
Enfim, que fique a reflexão. Parabéns a todas catoleenses.