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Prefeito de São Mamede foi alvo de operação da Polícia Federal

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Prefeito de São Mamede foi alvo de operação da Polícia Federal

Encontraram muito dinheiro

Prefeito de São Mamede, Umberto Jefferson (foto), ex-DEM, é um dos investigados da Operação “Festa no Terreiro” deflagrada na manhã desta quinta-feira (2) pela Polícia Federal e o Gaeco, órgão do Ministério Público.

A ação dos federais teve o objetivo de combater fraudes e desvio de R$ 8 milhões em recursos públicos. Contra Dr. Jefferson, segundo informações, foi cumprido um dos 11 mandados de busca e apreensão, dez delas em Patos e uma em João Pessoa.

A “Festa no Terreiro” é um braço da Operação “Bleeder”, deflagrada após as eleições de 2022, em 14 de outubro.

Os crimes investigados são os previstos no Código Penal no art. 337-F (Frustração do caráter competitivo de licitação), art. 337-J (Violação de sigilo em licitação), art. 337-K (Afastamento de licitante), art. 337-L (Fraude em licitação ou contrato), art. 312 (Peculato), art. 317 (Corrupção passiva) e art. 333 (Corrupção ativa), além do crime do art. 1º, §1º, II da Lei nº 9613/98.

RESPOSTA

Após ser alvo de mandados de busca e apreensão pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (02), o prefeito, revelou surpresa com a ação e negou possíveis irregularidades em seu patrimônio. Conforme apurou a imprensa, no apartamento do gestor a polícia teria tido acesso a computadores. A operação “Festa no Terreiro”, realizada pela PF, realizou buscas em mais de 10 casas em Patos e até o momento foram encontrados mais de R$ 250 mil em espécie, além de ter sido apreendida um veículo de luxo.

Em vídeo Dr Jefferson relata ter cooperado com a PF e que fez “questão de desbloquear” o telefone. “Hoje, dia dois de março, quinta-feira foi surpreendido com uma medida cautelar, de busca no meu apartamento, e com bastante tranquilidade, sabendo que os agentes estavam fazendo seu trabalho, cooperei, da melhor forma possível, disponibilizando laptops, computadores, meu celular. Fiz questão de desbloquear. Entreguei a documentação que eles acharam interessante ou necessário para as investigações”, disse.

Durante o vídeo, o gestor diz que é médico a vários anos e que defende a compatibilidade de seu patrimônio, alvo de especulações. “Antes de estar prefeito, eu sou médico, há 13 anos. Minha esposa é medica. Todos os meus bens, foi antes da nossa gestão. São compatíveis com os nossos vencimentos, como médico. Até porque desde o meu primeiro ano de mandato não recebo meu salário de prefeito. Optei pelo meu salário como médico”, diz.

O prefeito, usaria o código “Festa no Terreiro” para se referir aos dias que ocorreriam licitações fajutas, realizadas pela administração municipal. Conforme apurou, a informação foi divulgada na edição do programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM. Gravações, realizadas pela PF e pelo Gaeco teriam captado a ação do gestor. A residência de Jefferson foi um dos alvos de uma operação da Polícia Federal que aprendeu R$ 263 mil em espécie e um veículo de luxo na manhã de hoje (03).

De acordo com a Polícia Federal são investigadas fraudes em licitações e desvios de recursos públicos pela operação “Festa no Terreiro”. O título da operação, de acordo com informações veiculadas no Arapuan Verdade, é justamente em alusão ao termo utilizado pelo gestor da cidade de menos de 7.500 habitantes. Em uma das apreensões da PF, Gaeco e CGU.

Mais da metade dos R$ 263 mil foram encontrados ao lado de uma oração. R$ 170 mil estavam em um local com uma oração a São José.  A operação estima que o prejuízo aos cofres públicos é estimado em aproximadamente R$ 8 milhões. Até as 12h não havia nenhuma prisão realizada, apenas as apreensões.

Um bilhete de oração a São José chamou a atenção durante a apreensão de dinheiro no âmbito da Operação Festa no Terreiro, no Sertão paraibano.

No papel, a oração diz torcer para “que nunca lhe falte dinheiro, e que o mesmo aumente para você. Esta é a sacolinha de São José: todo dinheiro que receber, coloque dentro dela, nem que seja por um minuto.”

A intercessão foi achada dentro de uma caixa que guardava R$ 172 mil. A quantia será depositada na conta judicial do Banco do Brasil, em Patos, até a conclusão das investigações.

Informações com Fonte 83

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