Nacional de Patos e Sousa se posicionaram após a CBF decidir instituir punições aos clubes por racismo em campeonatos nacionais. A resolução da Confederação Brasileira de Futebol foi definida no Conselho Técnico realizado na tarde dessa terça-feira, no Rio de Janeiro, na sede da entidade. Para Nalfranio Sátiro, diretor executivo do Canário, a medida ajudará no combate ao racismo. Já para Aldeone Abrantes, presidente do Dino, os clubes não podem perder pontos por atos de terceiros.
Segundo a definição da CBF, ficou decidido que no primeiro caso de racismo o clube será punido com multa — o valor ainda será divulgado pela Confederação. Em um novo momento, a agremiação esportiva perderá o mando de campo ou jogará com portões fechados. Já na terceira ocasião, a punição será mais severa: perda de pontos na competição em disputa. Para Nalfranio Sátiro, o Nacional de Patos batalhará para que episódios preconceituosos não perpetuem mais na sociedade e também no futebol.
Certamente as punições não cessarão episódios lamentáveis e repulsivos de racismo no futebol, mas ajudarão a dar passos mais largos no combate a esse tipo de discriminação. Qualquer tipo de preconceito já é uma bandeira erguida pelo Naça há muito tempo. Nós contribuiremos para que episódios desse tipo sejam extintos de vez do futebol”, comenta Nalfranio Sátiro.
Já para o mandatário do Sousa, Aldeone Abrantes, é preciso que hajam punições para infratores. No entanto, de acordo com o presidente do Dinossauro, a perda de pontos não é algo justificável. Isso porque, segundo ele, as pontuações são conquistadas dentro de campo.
Eu sou a favor de punir os responsáveis; torcedor banido de estádios, organizada proibida. E em última instância, proibir os clubes com perda de mando e portões fechados. A última coisa que eu acho que deve ser punido são os pontos, que são conquistados dentro de campo. Não pode perder pontos por atos irresponsáveis e racistas”, diz Aldeone.
Informações com Globo Esporte PB
