A Polícia Militar de Sousa, do Destacamento de São José da Lagoa Tapada, foi acionada na manhã desta última terça-feira (31) para apurar uma ocorrência de maus tratos a animais no sítio Sarapó.
Por volta das 10 horas da manhã Francisca Maria de 52 anos, junto com o filho José Junior, 22 anos, foram informados por amigos de que seu gato de estimação havia sido encontrado sem vida em um terreno. Bola, como era carinhosamente chamado, estava na família há três anos e havia desaparecido na segunda-feira (30).
Chegando no local Francisca entrou em desespero ao ver seu gato morto. José então, dirigiu-se até a cidade de Sousa para registrar um Boletim de Ocorrência. Em seu relato, ele conta como a família recebeu a notícia.
“A gente sentiu falta [do gato] e por volta de umas 10 horas da manhã um pessoal, que tem contato com a gente, achou ele morto na terra de um senhor. Fui até a casa dele; ele informou que passou lá dentro o gatinho da gente e ele acabou efetuando os disparos com arma de fogo”, relatou José.
Os militares receberam a denúncia no número de emergência 190 e foram averiguar a situação. Chegando ao local um homem de 63, suspeito do crime, não se encontrava, mas seu filho espontaneamente entregou duas espingardas de fabricação caseira que estavam escondidas no mato e disse que o pai posteriormente se apresentaria na Delegacia de Polícia Civil acompanhado por um advogado. As armas de fogo foram apreendidas e apresentadas na Delegacia de Polícia Civil de Sousa para as devidas providências.
“Minha mãe é uma senhora de idade, minha esposa está com seis meses de gravidez, todo mundo ficou em estado de choque. Eu acho que é uma situação que não pode, o mautrato de animais hoje é o que vem mais acontecendo no Brasil e tem que pagar”, ressaltou José Júnior.
O caso será levado para a Delegacia de Polícia de São José da Lagoa Tapada.
Informações com Diário do Sertão
