Apesar dos frequentes alertas emitidos por órgãos como o Tribunal de Contas do Estado e Ministério Público, as prefeituras paraibanas mantêm a irregularidade da contratação de servidores com outros vínculos públicos.
Levantamento da imprensa feito nas seis gestões da região de Pombal aponta que os casos envolvem, em quase sua totalidade, a contratação de médicos, mas há casos de enfermeiros e professores.
Pombal lidera a lista de ilegalidades, com oito servidores ocupando mais de dois cargos, como autoriza a Constituição brasileira, para profissionais da saúde e da educação, desde que haja compatibilidade de horários. Os dados são referentes ao mês de setembro, último período informado pelo Tribunal.
A médica Francisca Patrícia de Melo Santos Leite possui 4 vínculos; Geórgia Medeiros Lopes de Sousa Lúcio, também médica, possui 3 empregos públicos; Jessé Begue Moreira de Carvalho, mesma profissão, tem 3; Fabiana Lins dos Santos, enfermeira, também possui 3 cargos em prefeituras, sendo que em Pombal é comissionado, o que já impede de exercer outra atividade.
Há ainda o caso do professor Adriano Filgueira Wanderley, e dos médicos Giordanny Alencar de Sousa Silva, Layse Alves de França Almeida e Daniel Rodrigues Martins, todos estes com 3 funções em administrações municipais e/ou estadual.
Em Lagoa, Cajazeirinhas e São Bentinho não foram encontradas situações semelhantes de mais de dois empregos, mas o TCE informou que há servidores com dois vínculos que podem estar em conflito com a lei, pois não se enquadram nas previsões permitidas.
No link abaixo vejam documentos na matéria original sobre os vínculos dos servidores
Informações com Naldo Silva
Pombal e Paulista são as prefeituras com mais servidores com acúmulo ilegal de cargos