Radicais e golpistas fizeram uma invasão no Supremo Tribunal Federal (STF), o Palácio do Planalto, sede da Presidência da República, e o Congresso Nacional, na tarde deste domingo (8), em Brasília.
Os criminosos quebraram vidraças e móveis do local, vandalizaram obras de arte e objetos históricos, invadiram gabinetes de autoridades, salas importantes, rasgaram documentos e roubaram armas.
O prejuízo ao patrimônio público ainda não foi calculado. Mais de 300 pessoas já foram presas.
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A invasão foi desencadeada semanas de acampamento em frente ao QG do Exército em diversos estados do país.
A polícia não conteve a ação. Após uma caminhada de 8km, cerca de 4 mil pessoas romperam a barreira policial e subiram a rampa do Congresso. Os poucos PMs tentaram conter os terroristas só com spray de pimenta e tiveram que recuar.
Depois disso, salões da Câmara e do Senado foram depredados. O plenário do Senado foi invadido e vandalizado. STF e Palácio do Planalto também foram invadidos.
Após a invasão, a PM aumentou o efetivo, usou bombas recebeu apoio da Tropa de Choque.
Autoridades do DF não agiram preventivamente.
O secretário de Segurança Pública do DF, o bolsonarista Anderson Torres, não estava em Brasília. Após os ataques, ele foi demitido pelo governos do Distrito Federal, Ibaneis Rocha. O governo federal pediu a prisão dele ao STF.
Após os ataques, Lula decretou intervenção federal na segurança pública do DF até o fim do mês e nomeou Ricardo Garcia Cappelli como responsável.
O ministro Alexandre de Moraes afastou o governador Ibaneis Rocha do cargo por 90 dias.
Lula disse que todas os terroristas serão encontrados e punidos. O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que a prioridade é identificar quem financiou os atos.
Ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que os terroristas serão julgados e punidos de maneira exemplar.