Era dezembro de 2021 a vice-governadora Lígia Feliciano (PDT), depois de passar 7 anos no cargo, começou a dar sinais de rompimento com a gestão estadual. Na época, ela disse que a Paraíba era uma “mulher sofrida”. As declarações repercutiram em todo o Estado e culminaram, depois, com o afastamento dela e de seu grupo da base governista.

Passados quase oito meses, Lígia ainda permanece uma incógnita.

Teve a sua pré-candidatura ao Governo do Estado esvaziada e o esposo, Damião Feliciano, indo para o União Brasil – que hoje faz parte da oposição na Paraíba.

Mas mesmo com um cenário adverso, o governador João Azevêdo (PSB) parece não ter perdido a esperança de restabelecer a aliança com a sua atual vice.

Ao participar de um ato público ao lado grupo Ribeiro, em Campina Grande, Azevêdo deixou a porta aberta para Feliciano.

“Tem uma questão partidária para ser resolvida, mas vamos ver”, respondeu o governador, ao ser questionado sobre a possibilidade de Lígia disputar o Senado em sua chapa.

Ao mesmo tempo há especulações sobre uma possível aliança do PDT, partido de Lígia, com o PSDB, do deputado e pré-candidato ao Governo, Pedro Cunha Lima.

Até o dia 5 de agosto, data final das convenções partidárias, os radares do Governo e da Oposição não perderão Lígia de vista. Se optar por voltar à base ela precisará explicar, contudo, a declaração de ‘sofrimento’ de oito meses atrás…

Informações com Jornal da Paraíba

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Last Update: 1 de agosto de 2022

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