A morte de um bebê de 1 ano e 3 meses no Hospital Regional de Sousa (HRS), Sertão paraibano, há aproximadamente duas semanas, poderá virar caso de justiça. É que a mãe, a agricultora Sabrina Cordeiro da Silva, disse em entrevista à TV Diário do Sertão, nesta quinta-feira (28), que já manteve contato com um escritório de advocacia para atuar no caso, e provavelmente o hospital será interpelado por meio de uma ação.
A mulher que reside no Assentamento Imaculada, contou que seu filho morreu no leito do Hospital Regional após ter uma piora repentina no quadro de saúde. Ela acredita que os procedimentos adotados pelas equipes médicas não levaram em consideração a gravidade do caso.
Sabrina Cordeiro também relatou que seu filho deu entrada no HRS por duas vezes, a princípio, apresentando sintomas de febre e manchas no corpo semelhantes a uma reação alérgica.
Ainda de acordo com a mãe, nas duas ocasiões, as equipes médicas que atenderam o caso pediram exames, medicação e em seguira liberaram o bebê. Na segunda vez que o menino foi levado ao hospital, ele ficou internado porque estava desidratado.
Na entrevista, ela também afirmou que um dos médicos constatou piora no quadro de saúde e iniciou o processo de transferência. No entanto, essa transferência não chegou a acontecer porque a criança passou mal, teve que ser intubada e rapidamente veio a óbito.
Sabrina conta que um dos médicos queria que o corpo fosse levado para exame cadavérico, para saber o que ocasionou o óbito, mas ela não permitiu.
O outro lado
A imprensa manteve contato com o hospital na tarde deste sábado (30). O diretor geral da unidade de saúde disse que por se tratar de um caso de conduta médica, a direção não pode se pronunciar.
“A denúncia é em relação a conduta médica. Portanto, não podemos responder pelo ou pelos profissionais”, disse Gilberto Gomes Sarmento, às 13h32.
Informações com Levi Dantas
