RESUMO DA PARTIDA
Os pouco mais de 900 torcedores que estiveram presentes nas arquibancadas do Estádio Amigão na noite deste sábado viram a história acontecer diante dos seus olhos. Alguns, inclusive, podem ter perdido a primeira parte dela. Quando aos 16 segundos, após boa trama entre Olávio e Dione, Alan Francisco, sozinho, abriu o marcador no que é agora o gol mais rápido da história da Copa do Nordeste.
O Sousa reagiu, foi para cima, e criou boas chances de empatar a partida. A bola só viria a estufar as malhas novamente no segundo tempo, quando Cleiton, e uma falha gritante, acertou Jó Boy dentro da área e Daniel Costa, com extrema categoria, deslocou Iguatu para empatar o jogo. A partida seguia franca até os 49 do segundo tempo, quando Cláudio foi puxado dentro da área e o árbitro marcou pênalti para a Raposa. Quem chamou a responsa? o goleiro Mauro Iguatu, que foi para a marca da cal e, buscando mudar o enredo do que aconteceu contra o Altos-PI, encheu o pé e estufou as redes de Ricardo, marcando o seu primeiro gol na carreira (com a bola rolando), dando a primeira vitória ao Rubro-Negro na Copa do Nordeste e deixando o time vivo na luta pela classificação à próxima fase.
PRIMEIRO TEMPO
Gol! Foi exatamente assim que começou a partida no Amigão, quando logo na saída de bola, Olávio fez o pivô, escorou para Dione que na velocidade chutou cruzado para Alan Francisco abrir o marcador e, de quebra, entrar para a história do Campinense e da Copa do Nordeste como o autor do gol mais rápido da competição. A partir daí, a Raposa seguiu marcando alto e, com Olávio e Juninho, teve as duas chances mais claras de ampliar o marcador nos primeiros 45 minutos.
No entanto, engana-se quem pensa que o Sousa apenas assistiu o Campinense jogar. A equipe do técnico Tardelly Abrantes se impôs, foi para o ataque e, de pouco em pouco, passou a incomodar a defesa rubro-negra. Primeiro, André Victor, de cabeça, teve uma ótima chance de empatar o jogo. Depois foi a vez de Juninho, em um lance pitoresco, perder um gol sozinho sem goleiro dentro da pequena área, no que foi o último lance de perigo claro da primeira etapa.
SEGUNDO TEMPO
Da forma que o primeiro tempo terminou, o segundo começou: equipes se alternando no controle da partida e perdendo (muitas) chances de gol. Pelo Campinense, Olávio acertou a trave após ótima jogada de Dione. O mesmo Dione que minutos depois perderia um gol cara a cara com Ricardo e, na sequência da jogada, viu Matheus Régis encher o pé e fazer balançar o travessão do Sousa. E como já diria o ditado: quem não faz, leva!
O Sousa chegou ao empate em uma falha bizarra do zagueiro Cleiton, que dentro da área errou o domínio e, ao tentar recuperar a posse, atingiu Jó Boy em cheio. Pênalti claro marcado pelo árbitro e convertido por Daniel Costa. Após o tento do Dinossauro, a Raposa teve tempo ainda de perder mais um gol claro, dessa vez com Michel Bennech após bate-rebate na pequena área do time sertanejo. O alívio, de fato, só viria aos 49 do segundo tempo, quando Cláudio foi puxado dentro da área e o árbitro marcou pênalti para o Campinense. Quem assumiu a responsabilidade de ir para a cobrança foi o goleiro Mauro Iguatu, que, assim como na partida do acesso rubro-negro em 2021, não sentiu a pressão, estufou as redes de Ricardo, sacramentou a primeira vitória raposeira na Copa do Nordeste e entrou para a história como o primeiro goleiro do Campinense a marcar um gol pelo time durante o tempo regulamentar.
Informações com Globo Esporte PB