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Justiça determina que pais recebam indenização após erro médico no Hospital de Sousa-PB

Saúde

Justiça determina que pais recebam indenização após erro médico no Hospital de Sousa-PB

R$ 100 mil

O Estado da Paraíba foi condenado ao pagamento de R$ 100 mil aos pais de uma criança de três anos de idade, falecida no dia 24 de julho de 2019, após suposto erro médico ao receber atendimento no Hospital Regional de Sousa e no Hospital Infantil de Patos, unidades de saúde localizadas no Sertão paraibano.

Conforme a decisão do juiz Natan Figueredo Oliveira, o valor será dividido entre o vigilante André Dantas de Araújo e a dona de casa Flávia Félix da Silva, residentes no Bairro Mutirão em Sousa e pais do menino Andrew Mohamed Dantas Silva. Inicialmente o pedido feito pelos advogados de defesa era de R$ 800 mil.

Na ação protocolada pela advogada Thamiles Lopes Alves Silvestre Linhares, o casal também pediu uma pensão no valor de dois terços (2/3) do salário mínimo por mês desde a data do óbito até a data que a criança completaria 25 (vinte e cinco) anos e um terço (1/3) até a data em que a vítima completaria 65 anos, mas o magistrado negou.

“Quanto ao pedido de pensionamento mensal, é certo que, para fins de determinação de pagamento da pensão requerida, necessita-se da demonstração de dependência econômica entre o requerente e a pessoa falecida”, justificou.

Consta na ação que “a mãe levou o filho do casal para atendimento no Hospital Regional de Sousa na noite de 19/07/2019, com queixa de dores abdominais, tendo sido atendido por médico que prescreveu Buscopan e liberou a criança”.

Os pais disseram em juízo que “na madrugada do dia 20/07/2019 retornaram ao hospital diante do agravamento dos sintomas da criança, que foi atendida pelo mesmo médico, o qual prescreveu duas injeções, que foram aplicadas, e novamente liberou o paciente. Alegaram ainda que, no mesmo dia, houve piora do quadro da criança que apresentava fortes dores abdominais, vômitos e diarreia e, por isso, retornaram mais uma vez ao mesmo hospital exigindo a realização de exames. Em consequência foi realizado um hemograma e, depois de insistência dos autores, realizada ultrassonografia abdominal”.

Flávia e André “argumentaram que cobraram aos médicos do local o atendimento adequado pela falta de melhora dos sintomas do filho e, após a realização de tomografia, a criança foi encaminhada à área vermelha do hospital e, na sequência, transferida para o Hospital Infantil de Patos, onde foi diagnosticada “apendicite estrangulada” e realizada cirurgia de urgência, porém, depois de 03 (três) dias, a criança faleceu”.

Informações com Levi Dantas

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