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Clinton Medeiros

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Silvana Fernandes ganhou medalha de bronze histórica nas Paralimpíadas de Tóquio

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Silvana Fernandes ganhou medalha de bronze histórica nas Paralimpíadas de Tóquio

No taekwondo e na maioria das lutas paralímpicas ou olímpicas, tudo, para o bem ou para o mal, é resolvido no mesmo dia, que costuma ser longo. E que dia teve Silvana Fernandes em sua primeira edição de Jogos Paralímpicos. A brasileira natural de São Bento, no Sertão da Paraíba começou ganhando por volta da meia-noite (horário de Brasília), teve uma derrota dolorosa na semifinal no meio da madrugada, mas retornou para conquistar o bronze no início da noite em Tóquio.

Uma enorme montanha-russa de emoções para a atleta de 22 anos, que só entrou para o taekwondo em 2018 e já foi chamada para a seleção em 2019. Tudo aconteceu muito rápido em sua carreira e sua passagem por Tóquio só a deixará mais forte. Afinal, a forma como ela lidou com altos e baixos é de fazer inveja a muito atleta veterano.

Após uma estreia tranquila diante de Brianna Salinaro, dos Estados Unidos, a semifinal foi duríssima, muito apertada no placar, mas terminou com derrota de Silvana Fernandes para Lisa Gjessing, da Dinamarca. “Senti dentro da luta que dava para ganhar, mas ela se sobressaiu muito”, disse logo após a derrota e sem muito tempo para lamentar.

“Erguer a cabeça, seguir em frente e ir com tudo para a disputa do bronze”, e foi assim que ela saiu da semifinal, com uma força enorme de subir no pódio. Contra a turca Gamze Gurdal, Silvana sobrou a partir do segundo round e garantiu o bronze.

Essa foi a segunda medalha do Brasil no taekwondo dos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Nathan Torquatro conquistou o ouro logo na abertura da modalidade que faz sua estreia em paralimpíadas. Um começo fantástico para o Brasil que ainda terá Débora de Menezes, da categoria acima de 58 kg.

 

Tudo ou nada

Mais de oito horas depois de ter feito sua primeira luta nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, Silvana Fernandes retornou para a disputa do bronze. Três rounds e a turca Gamze Gurdal, número 2 do mundo, a separavam do bronze. Não tem luta fácil.

Estudado e com poucos golpes das duas atletas. Assim começou a luta que valia o bronze. Com 30 segundos para o fim do 1º round, a brasileira abriu o placar com um chute lateral. Depois, a árbitra anotou uma penalidade por falta de combatividade para ambas. Com 3 a 1, o Brasil saiu em vantagem.

O segundo round foi totalmente diferente. Cada uma anotou um chute lateral e o negócio ficou quente. A turca se perdeu na trocação, se afundou em penalidades e foi tomando chute atrás de chute.

Com vantagem de 14 a 5, o terceiro round foi para garantir a vitória. Na base do desespero, Gamze Gurdal já não tinha mais forças para reagir e foi superada por 26 a 9.

Com isso veio a medalha histórica para a paraibana que também universitária e tem uma história de vida belíssima, é tanto que Silvana tem sido saudada como “jovem guerreira”, nas redes sociais.

BRONZE HISTÓRICO!!!

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