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Gervásio assinou CPI para investigar ministro do meio ambiente do Governo Bolsonaro

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Gervásio assinou CPI para investigar ministro do meio ambiente do Governo Bolsonaro

O deputado federal paraibano Gervásio Maia (PSB), vice-líder da oposição na Câmara dos Deputados, assinou o pedido de abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar eventuais crimes ambientais cometidos pelo ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. De acordo com o parlamentar, a iniciativa do bloco de oposição surgiu após o depoimento do ex-chefe da Polícia Federal no Amazonas, que foi ouvido na última segunda-feira, 26, em audiência nas comissões de Legislação Participativa e de Direitos Humanos e Minorias. Na ocasião, o delegado Alexandre Saraiva acusou Salles de ter legitimado “a ação de criminosos” que praticavam desmatamento ilegal.

Além do Partido Socialista Brasileiro, o documento tem assinaturas de parlamentares de mais seis partidos – PT, PDT, PSOL, PCdoB, Rede e PV. Segundo Gervásio Maia, “a antipolítica ambiental executada pelo governo de Jair Bolsonaro inclui o desmonte das instituições e afronta claramente a Constituição”. O parlamentar paraibano acrescentou: “São inúmeros atos de omissão, descumprimento de preceitos fundamentais, improbidade administrativa e toda a sorte de malfeitos praticados para solapar o marco legal da proteção ambiental no Brasil. A condução da política ambiental do governo Bolsonaro pelo ministro Salles transformou o Brasil de protagonista ambiental no plano internacional em pária global, sendo denunciado em todas as esferas por ter aberto a porteira para o crime ambiental”, ressalta um trecho do documento.

A Comissão Parlamentar de Inquérito pretende atuar em cinco frentes de investigação: a denúncia de que Salles teria atuado em favor de madeireiras ilegais após apreensão histórica no Norte do país, o desmonte da fiscalização e omissão diante do desmatamento na Amazônia, conluio com garimpeiros ilegais que teriam levado à suspensão da fiscalização, o uso de voo da Força Aérea Brasileira (FAB) para levar garimpeiros ilegais do Pará para reunião com o ministro em Brasília, e a omissão diante dos incêndios no Pantanal e do “dia do fogo”. Para que a CPI seja criada, é necessário o apoio de pelo menos 1/3 da Câmara (171 deputados).

Informações com Os Guedes

 

 

 

 

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