Em várias cidades parlamentares tem elaborado projetos de lei para tornar celebrações religiosas como atividades essenciais. Um deles foi por exemplo, em Pombal, onde o vereador Rogério Martins (MDB), apresentou tornando os que ocorrem nas igrejas e templos como exemplo.
Conforme o projeto, a medida é válida para períodos de calamidade pública, como o que estamos vivenciando com a pandemia da Covid-19,
Segundo a matéria que deverá ser votada nos próximos dias, o número de fiéis poderá ser reduzido ou limitado para conter o avanço do Coronavírus, de acordo com decisão devidamente fundamentada pelas autoridades sanitárias.
Ainda conforme o projeto não será permitido o fechamento total das igrejas e dos templos no município e o Poder Executivo terá 30 dias para regulamentar a mesma.
SOUSA – A vereadora do município, Bruna Veras (PSC) falou sobre o projeto de sua autoria que tramita na Câmara Municipal, tornando as igrejas como serviços essenciais e com isso podendo garantir que fiquem abertas em meio à pandemia.
“Um assunto bastante debatido, tendo em vista a necessidade das pessoas cristãs, sejam elas católicas ou evangélicas, pois a constituição federal determina a liberdade de culto, esse é um direito inviolável, nem o presidente da república pode torná-lo sem efeito, tampouco o governador do Estado e muito menos o prefeito de uma cidade”, destacou Bruna.
O decreto emitido no dia 24 de fevereiro de 2021, pelo governador João Azevêdo (Cidadania), determina à suspensão de aulas presenciais nas escolas das redes estadual e municipais de todo o estado, dos cultos, missas e cerimônias religiosas presenciais nos municípios classificados com bandeiras vermelha e laranja, na avaliação epidemiológica do Plano Novo Normal Paraíba.
Dentre as medidas de prevenção, dos dias 24 de fevereiro à 10 de março, está sendo adotado o toque de recolher das 22h às 5h. Para Bruna Veras, o seu projeto de lei deve beneficiar as igrejas evangélicas, já que os templos católicos dependem de autorização da Diocese de Cajazeiras:
“Esse nosso projeto não alcança a Diocese de Cajazeiras, me referindo a igreja católica, a Diocese tem uma autonomia de interferir no funcionamento das igrejas, mas as igrejas evangélicas, são os pastores que decidem se abrem ou não, eles têm essa liberdade”, finalizou.
A vereadora destacou também a importância de as igrejas manterem todas as medidas de higiene e distanciamento entre os fiéis.
As igrejas
Anteriormente ao decreto estadual as Igrejas evangélicas e católicas de Sousa já vinham adotando as medidas de segurança para que os fiéis frequentassem tranquilamente os templos.
Nos locais, foram disponibilizados álcool em gel, distanciamento entre bancos e cadeiras, aferição de temperatura, número da capacidade de lotação reduzida e outros recursos para a não propagação do vírus, conforme exigido em normativa.