A Justiça Federal no Paraná abriu ação penal na Operação Lava Jato contra o ex-senador Ney Suassuna (PRB), o ex-cônsul honorário da Grécia no Rio de Janeiro Konstantinos Kotronakis e outras oito pessoas. Segundo publicação do jornal Estado de São Paulo, o grupo é investigado pelo envolvimento em esquema de corrupção nos contratos de afretamento de navios celebrados pela Petrobras com armadores gregos.

A denúncia do Ministério Público Federal diz que esses contratos geraram pelo menos US$ 17,6 milhões em propinas e comissões ilícitas. Os valores teriam sido pagos por quatro armadores gregos (Athenian Sea Carriers, Tsakos Energy Navigation, Dorian (Hellas) e Aegean Shipping Management).

A Lava Jato também denunciou Dalmo Monteiro Silva (ex-gerente de Afretamentos da Petrobras), Georgios Kotronakis (filho de Konstantinos Kotronakis), Henry Hoyer (ex-assessor de Ney Suassuna), João Henrique Hoyer (filho de Henry Hoyer), Jorge Luz (colaborador), Bruno Luz (colaborador e filho de Jorge Luz), Fernando Bregolato (operador financeiro) e Paulo Arruda (operador financeiro).

RESPOSTA – Ney Suassuna, suplente do senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB), usou suas redes sociais para comentar o fato de ter se tornado réu na Operação Lava Jato por decisão da juíza Gabriela Hardt, da 13.ª Vara Federal de Curitiba. Ney é acusado de atuar em um esquema que pagou US$ 17,6 milhões em propinas e responderá pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Ele admitiu ser amigo do ex-cônsul honorário da Grécia no Rio de Janeiro Konstantinos Kotronakis, também réu na mesma ação e pelo mesmo motivo que Ney.

Por fim, o suplente afirmou que não teme a apuração do caso.

Portal Correio

Categorized in:

Política,

Last Update: 6 de agosto de 2019

Tagged in:

,