O velocista Petrúcio Ferreira bateu mais uma marca pessoal. Desta vez, o atleta superou seu melhor tempo, que lhe deu o recorde mundial nos 100m, categoria T-47, porém, pelas más condições climáticas durante o Grande Prêmio Brasil de Atletismo, em São Paulo, onde os ventos atingiram uma velocidade não permitida para os rankings, a marca não foi registrada.

“Eu fiquei muito feliz, mas muito feliz, quando vi que estabeleci o novo recorde. Mas depois me contaram que por causa do vento não valeu, bateu uma frustraçãozinha, não vou negar”, disse o paratleta.

O atleta de 22 anos conseguiu a marca de 10s37, superando sua melhor marca até o momento, que era de 10s50. Com o resultado, Petrúcio chegará ao mundial de paratletismo com moral suficiente para desbancar a própria marca de forma oficial. A competição acontece entre os dias 7 e 15 de novembro deste ano, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

2019 é um ‘ano-chave’ no tocante à preparação física para as Paralimpíadas de Tóquio no ano que vem. Sabendo disso, os treinamentos visando às competições devem se intensificar ainda mais no decorrer desta temporada. Com um otimismo acima da média, Petrúcio pode também quebrar a marca conquistada pelo irlandês Jason Smyth, que correu, em 2012, a 10s46 centésimos nas Paralimpíadas de Londres, sendo o paratleta mais rápido da história. Foi apenas a segunda competição disputada por Petrúcio na temporada. Ele sofreu um acidente no início do ano, onde fraturou o maxilar, deixando-o fora das pistas por mais de 45 dias. Sobre isso, Petrúcio afirmou que, mesmo quebrando a sua melhor marca, ainda não está totalmente recuperado e que ainda pode melhorar.

“Fiquei três meses sem treinar e só voltei a me alimentar com comida sólida há cinco ou seis semanas, ainda não estou no meu 100%, acho que no momento minha condição é 75% do que posso alcançar, então ainda há espaço para melhorar”, completou Petrúcio Ferreira.

Correio da Paraíba

 

 

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Last Update: 3 de maio de 2019