Eu moro aqui em Pombal, Onde aqui já não presta o calçamento,

Nas ruas vagam cachorros e jumentos,

E tem praça que é um matagal,

Pra alguns empregados parece tudo normal,

E quem reclama as vezes ouve desaforo,

É Pombal onde até um matadouro,

É usado sem está inaugurado,

Tudo na propaganda é bem cuidado, É Pombal uma cidade de ouro…”

A realidade descrita na estrofe desse poema parece ser atual, mas foi publicada em 3 de junho de 2014 pelo vereador Alcides Gomes (PMDB) ao criticar a gestão da então prefeita Pollyana Dutra (PSB) por deixar que animais invadissem praças e outras vias públicas de Pombal.

A situação não mudou com a nova gestão do prefeito Verissinho Lacerda (MDB), aliado do parlamentar e poeta Alcides, antigo crítico do que classificava de “descaso”.

Frequentemente, são publicadas em redes sociais fotografias de animais – principalmente jumentos – soltos no centro da cidade.

Enquanto os hoje adversários da gestão criticam – mas defendiam antes -, os que antes criticavam se colocam na missão de defender.

Se no adágio popular, “jumento não tem dono”, as indagações feitas são no sentido de saber de onde vêm os animais e quem os coloca em lugares de destaque?

Como cobrar responsabilidade e até punição para os donos, se não há (veria)?

As respostas são dadas de forma negativa e a única certeza que se tem é que a obrigação de cuidar das vias públicas sempre foi da gestão, antiga ou atual.

Naldo Silva

 

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Last Update: 28 de dezembro de 2018

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