O deputado federal Efraim Filho, do DEM da Paraíba, afirmou apoiará o governo do futuro presidente da República, Jair Bolsonaro, e a sustentação acontecerá por convicção e identidade com a agenda para o país. Mas, segundo o democrata, a decisão não sinaliza que deixará de apoiar o PSB em seu estado, cujas gestões considera exitosas.

Efraim que servir como ponte entre o governador e o presidente e diz acreditar que a próxima legislatura será marcada por menos conflitos a despeito das diferenças ideológicas entre os grupos que apoia local e nacionalmente.

“O clima de tensionamento já atingiu seu ápice nos últimos dois anos. Agora é hora de buscar uma agenda convergente para defender os interesses do nosso estado”, disse.

Efraim Filho, afirmou que procurou diversificar e defender temas importantes para inserir a Paraíba nos debates nacionais. Também disse que teve grande aprovação dos paraibanos em seu mandato na Câmara Federal e que isso é reflexo do seu trabalho enquanto deputado.

Efraim destacou que é preciso colocar voz e ter autenticidade no cenário político e analisou que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) foi eleito porque as pessoas acreditavam no que ele falava.

– Não dá mais para abaixar a cabeça nem se esconder. Eu sou uma pessoa que tenho convicção das coisas que acredito, mas jamais me escondo. Quero que meu eleitor tenha identidade com aquilo que eu defendo – disse.

PARTIDOS – O modelo de negociação política adotado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro para a formação do primeiro escalão do futuro governo já causa desconforto entre os “caciques” dos partidos do Centrão. Bolsonaro alijou os principais dirigentes do DEM, PP, PR, PRB e Solidariedade das conversas para a composição dos ministérios e cargos mais importantes da máquina federal ao passar a tratar das nomeações diretamente com deputados representantes de segmentos econômicos e sociais, reunidos em frentes parlamentares.

O episódio mais recente de sondagem direta que incomodou os líderes partidários foi a consulta a Celso Russomanno (PRB-SP), cotado para uma pasta que reuniria Esporte, Turismo e Cultura, sem o conhecimento do presidente de seu partido, Marcos Pereira.

“Ele (Bolsonaro) tem que fazer a leitura se essa estratégia das frentes parlamentares surte efeito, atropelando as lideranças. Essa é uma questão que está posta. O tempo vai dizer”, diz Efraim Filho (PB), ex-líder do DEM.

 

 

 

 

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Last Update: 8 de dezembro de 2018