“Eu costumo dizer que estamos num quarto escuro, de olhos vendados, procurando um gato preto que não está lá dentro, mas quando sair tem que estar com o gato nas mãos”. A frase é uma definição para a atual condição das oposições na Paraíba, segundo a visão do presidente do PSC, Marcondes Gadelha.
Em entrevista à Rádio Campina FM o deputado federal disse que até o momento as lideranças das oposições seguem assim em sua visão. O desejo dele, é que as oposições marchem unidas e que o nome, seja Maranhão, ou outros, é o que menos importa.
Para Gadelha o importante é ter um projeto de convergência das oposições, seguindo um projeto que vise a melhoria na segurança e nas polícias públicas de saúde, educação, mobilidade urbana
– A posição do PSC nunca mudou, sempre foi de continuar uma defesa em prol da unidade das oposições. Quem conseguir uni-las, naturalmente terá nosso acatamento e apoio. Achamos que essa é a condição necessária e efetiva para ganhar as eleições, sem ela fica a luta fica mais pesada. Mas, unidas, são imbatíveis – disse ele.
– Nosso partido tem excelentes nomes como o de Manoel Jr, o deputado Leonardo Gadelha, Dalton Gadelha, e se tudo correr bem no que diz respeito a ter a união das oposições, o PSC vai considerar isso em torno de outros nomes e outros partidos também. A palavra-chave é a unidade das oposições – declarou.
“Considero também Lucélio muito qualificado, excelente homem público, com uma perspectiva brilhante, agora nós vamos ver porque não recebi a comunicação oficial ainda. Quando receber a comunicação nós vamos ter que reunir o partido e discutir exaustivamente e ver de que forma nós podemos contribuir para a união das oposições. Eu acho que a escolha foi boa, feliz e nós vamos analisar” disse.
O Partido Social Cristão deverá buscar um consenso interno para viabilizar a aliança com o MDB ou com o PV. Quem confirma é o ex-presidente do INSS, Leonardo Gadelha, pré-candidato a deputado federal pelo PSC, como o partido recebeu um grande quadro, que é o vice-prefeito de João Pessoa, Manoel Junior, eles deverão se reunir para definir um posicionamento.
Leonardo Gadelha lembrou ainda que o PSC, ao longo dos últimos oito anos, militou na oposição e por uma questão de coerência e convicção, já que defende a alternância de poder como uma ferramenta importante para que a sociedade paraibana possa avançar no desenvolvimento, o partido vai se manter nas hostes oposicionistas e como existem duas candidaturas ao governo do Estado colocadas neste campo, a de José Maranhão e a de Lucélio Cartaxo, vão ter que escolher entre os dois.
O presidente do PSC declarou ainda que não há possibilidade do partido partir para a ala situacionista na Paraíba.
“O PSC fica nas oposições e trabalha pela união das oposições, sempre foi esse nosso estilo” pontuou.
Já Ruy Carneiro defendeu também a importância de união do grupo. “O importante é que a oposição está unida num único nome e creio que nos próximos dias estaremos definindo essa questão, pra definir completamente Lucélio”, disse.