Os agentes de saúde de endemias e vigilância ambiental de João Pessoa entraram em greve, por alegarem que não estão tendo o aumento salarial previsto em lei. A greve ficou decidida após servidores realizarem uma assembleia depois de ter conversado com o líder do governo na Câmara Municipal de João Pessoa, Fernando Milanez Neto (PTB). De acordo com a presidente do Sindicato dos Agentes de Saúde de Endemias e Vigilância Ambiental (Sindasvam), Célia Marques, a greve é por tempo indeterminado.

“Eles pediram um prazo de quinze dias e esse prazo expirou hoje. Quando vimos que o prefeito não ia honrar o compromisso dele de dar o reajuste, a assembleia decidiu entrar em greve por tempo indeterminado”, explicou.

Segundo ela, o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PV), disse que o aumento não poderá ser dado tendo em vista que um precedente se abriria para outras categorias. “Na verdade ele disse que não poderia dar aumento para a gente porque seria um efeito cascata e não poderia dar o aumento porque teria que dar para outras categorias. Ele já vem dando aumento para cinco categorias, só esse ano, e é louvável, porém o nosso ele deixa no desprezo”, afirmou.

Célia Marques destacou que, o Centro de Vigilância Ambiental e Zoonoses de João Pessoa não funciona. “A partir de hoje o zoonoses não funciona e a partir de amanhã não funciona mais vacina anti-rábica, exame de sangue para leishmaniose, castração de cães e gatos”, disse.

MAIS PROBLEMAS

O local já foi alvo de denúncias da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Paraíba, , lá no Centro do Zoonoses de João Pessoa a acusação é de prática ilegal de eutanásia. De acordo com o presidente da Comissão de Direito Animal da OAB-PB, Francisco Garcia.

“A eutanásia só pode ocorrer em animais que tenham laudo médico atestando uma doença incurável e a esporotricose tem cura”, explicou o presidente da Comissão de Direito Animal da OAB-PB, Francisco Garcia, à Rede Tambaú de Comunicação.

Ele revelou ainda que a existe muito na PB a análise do estado de saúde dos animais superficial. “A análise é clínica, em um olhar e superficial. Não se pode eutanasiar por suspeita. Ainda assim, se houver detecção da doença, tem que haver o tratamento. O poder público é o responsável pelo tratamento de doenças que podem ser transmitidas a humanos”, esclareceu.

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Last Update: 9 de maio de 2018