Depois de uma sequência positiva ainda nesta temporada, quando ficou seis jogos invictos, o Sousa, agora, vive um momento bem diferente. O Dinossauro vem de três derrotas consecutivas. Duas, na Série D do Campeonato Brasileiro, e a outra, no jogo de ida das semifinais do Campeonato Paraibano 2022. Com esses resultados, a equipe sertaneja alcançou marcas que há muito tempo não eram vistas pelo clube quando joga no Marizão: cinco anos sem perder dois jogos consecutivos e nove temporadas sem ser derrotado por três gols de diferença. Uma das explicações para o mau momento, na opinião do meia Juninho Paraíba, é a maratona de confrontos.

Enfrentar o Sousa no Estádio Marizão sempre foi motivo de atenção maior por parte dos adversários. A casa do Dinossauro é um dos ambientes mais difíceis de se jogar no estado paraibano. De acordo com o próprio presidente do clube, Aldeone Abrantes, o local é a “La Bombonera do Sertão”. Antes de enfrentar o Campinense, no jogo de ida da semifinal do Paraibano, o time sertanejo havia feito 10 jogos em seus domínios neste ano, com sete vitórias e três empates. Agora, parece que a coisa desandou por lá. São duas derrotas consecutivas: 1 a 0 para o Campinense na quarta-feira da semana passada e 3 a 0 para o Retrô no último domingo.

Havia cinco anos que o Sousa não perdia duas vezes consecutivas no Marizão. Em 2017, na verdade, o Dinossauro perdeu três vezes: 1 a 0 para o Botafogo-PB, 2 a 1 para o Auto Esporte-PB e 2 a 1 para o Internacional-PB. Já a outra marca negativa, que é a derrota por três gols de diferença, não acontecia para o Verdão, em seus domínios, havia nove temporadas. Em 2013, o clube perdeu para o Coritiba por 3 a 0, em jogo válido pela Copa do Brasil. O dado histórico foi levantado em primeira mão pelo repórter Afonso Carlos, da Rádio CBN de João Pessoa, e apurado pela equipe do ge Paraíba.

Para Juninho Paraíba, um dos principais jogadores do Sousa, um dos fatores que explica a queda de rendimento da equipe é a maratona de jogos. Desde o dia 3 deste mês, quando iniciou os jogos do calendário de abril, a equipe tem uma média de uma partida a cada 3,5 dias. Ao todo, foram seis confrontos jogados.

— Estamos em uma maratona de jogos muito pesada. Talvez, isso seja um motivo de não estarmos conseguindo atingir os nossos objetivos — disse Juninho.

Na Série D, o Sousa fez dois jogos e perdeu ambos: 2 a 1 para o América-RN, na Arena das Dunas, em Natal, e 3 a 0 para o Retrô, no Marizão, em Sousa. Com isso, o time do Sertão Paraibano é o último colocado do Grupo 3. Dino e Globo FC são os únicos que ainda não pontuaram na chave. Para Juninho Paraíba, a equipe tem condições de reverter a situação e buscar a tão sonhada classificação para a Série C do Campeonato Brasileiro.

— Dois jogos difíceis, onde não conseguimos encaixar. Se Deus quiser, faremos bons jogos. Temos time para reverter os resultados e conseguir a classificação e o acesso para a Série C — afirmou.

Já no Campeonato Paraibano, a missão é outra. O Sousa precisa reverter o resultado negativo do jogo de ida da semifinal, quando foi superado pelo Campinense pelo placar de 1 a 0. Um empate é suficiente para eliminar o Dinossauro da competição. Juninho entende a dificuldade do jogo, mas confia em uma boa apresentação da equipe.

— Sabemos que será um jogo difícil diante da equipe do Campinense. Vamos para o confronto com inteligência. Fazer um bom jogo e, se Deus quiser, sair com o resultado positivo — comentou.

Quanto ao entrosamento do elenco com o treinador Tardelly Abrantes, Juninho foi direto: time comprometido. O técnico do Sousa foi bastante pressionado pela torcida após o revés sofrido no domingo.

— Todo mundo firme! O time segue unido e disposto com o professor Tardelly e com o Sousa — falou.

Por fim, Juninho Paraíba avaliou a temporada que tem feito com a camisa do Verdão.

— Uma temporada boa. Muito esforço, dedicação, trabalho e entrega nos jogos — finalizou.

Informações com Globo Esporte PB

Categorized in:

Esporte,

Last Update: 26 de abril de 2022

Tagged in: