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André Gadelha volta a criticar Governo Tyrone em Sousa. “Fábrica de multas e aumento do IPTU”

Política

André Gadelha volta a criticar Governo Tyrone em Sousa. “Fábrica de multas e aumento do IPTU”

Durante entrevista o ex-prefeito de Sousa, André Gadelha (MDB), falou sobre os temas da política local, e estadual. André iniciou a conversa fazendo uma análise aos 100 dias do Governo Fábio Tyrone III. Relatou ainda um novo momento em sua vida quando decidiu não disputar as últimas duas eleições, as quais serviram para que ele pudesse se aproximar mais da família seu bem maior.

“Eu costumo brincar com os meninos lá em casa que essa pandemia fez eu aprender: a lavar prato, a cozinhar, e a ver coisas que eu não conhecia. Isso é o lado familiar, diferente. Não é fácil esse momento que estamos vivendo”; lembrou,

André criticou ao governo Municipal pela má gestão no combate a pandemia em Sousa, por não ter um Hospital referência.

“O governo pecou muito neste sentido no momento quando fugiu da responsabilidade como prefeito. Passou a campanha inteira brincando. Quando se pedia para não fazer aglomeração, o candidato fazia comício. O nosso candidato respeitou até as pessoas que estavam em casa, como: os altistas, animais, como não soltar bombas. Foi uma campanha respeitosa pelo nosso lado. Isso é nosso estilo de fazer política” enfatizou.

Andrezão continuou em críticas ao prefeito Tyrone quando durante a campanha eleitoral não apresentou propostas concretas, apenas brincou com a população.

“Foi a campanha toda brincando. Sousa não quis, não assimilou, e achou melhor cair numa brincadeira de um candidato que durante a campanha era em cima de uma carroça, de um jumento, nos bares brincando, dançando, tocando zabumba, e agora 100 dias que ninguém ver esse gestor, a não ser num vídeo”; analisou.

Para o ex-prefeito, André Gadelha, o atual gestor, Fábio tem levado sorte na sua administração quando conseguiu parceria com o governador João Azevedo nestes 100 primeiros dias de governo, que asfaltou, e recapeou praticamente a cidade toda, mas denunciou um problema.

“Uma usina de multas no trânsito chegando a quase R$ 700 mil de multas por ano para pintar o asfalto, e colocar tijolinhos nas lombadas. Aumento de IPTU, um absurdo em terrenos que eram cobrados, R$ 90, R$ 100 foram para R$ 140, alvará de comércio que me mostraram de R$ 300 foi para R$ 800. Fiscais medindo o comércio de Sousa para poderem arrecadar. Fome exagerada da arrecadação financeira deste município, e pede 100 dias de governo, pra quê amigo? ”; questionou.

André ainda foi claro ao dizer que a eleição passada em Sousa não vai ser referência para nenhuma cidade do Nordeste. E explicou: “90% das cidades que tiveram reeleição, ou se reelegeram, ou fizeram seu sucessor. Sousa não foi diferente. A população estava sem entender o momento que estava vivendo. Eram pessoas morrendo, doente, sem ter remédio, sem ter tratamento. Pegou Gestores com dinheiro. Usou da fragilidade da família de Sousa. Foram 12 mil cestas básicas, não sei quantos mil pães. Fizeram maquiagem de asfalto em alguns bairros, prova que estão se desmanchando, prova que foi feito para a eleição. Sousa não quis apostar em um candidato diferenciado. Sousa preferiu votar na mesmice por quer criaram uma história que Leonardo não era de Sousa. Leonardo foi vice-prefeito, deputado estadual, deputado federal por Sousa. Dizer que Leonardo não é de Sousa? Entraram neste discurso, e a Cidade aceitou”, avaliou.

Com relação a não colocar seu nome para disputar a eleição passada, André avaliou que o momento era do “novo”. “Eu achava que a cidade gostaria de votar em um cara novo, que ainda não tinha sido prefeito, com um histórico, uma bagagem de Leonardo. E a vice, Miryam que vinha com a bagagem de seu pai, o saudoso, Salomão Gadelha”; destacou

André falou também sobre o convite recebido para se filiar ao AVANTE, e ao REPUBLICANOS, dois partidos aliados da base do Governador, João Azevedo.

Informações com Repórter PB

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