O artigo 37 da Constituição Federal em seu inciso XVI proíbe o acumulo de remuneração (salário) de cargos públicos em geral, inclusive prefeitos. Por isso o chefe do executivo de Brejo do Cruz, Tales Torricelli (PSDB), abriu mão do vencimento na atividade de gestor, que é de R$ 18 mil. Ele é concursado como médico em São Bento-PB e optou permanecer com o de lá.
Por sinal, Tales seguiu o modelo que já é feito pelo colega Jarques Lúcio (CID) da própria São Bento que também entre 2017 e 2020 não recebeu salários pois também atua na medicina pública em João Pessoa.
A novidade no caso de Tales é que ele deu destinação ao recurso que seria usado no pagamento dos seus salários. Os R$ 828 mil economizados serão investidos na educação.
“Todo esse dinheiro, será destinado a estudantes universitários, de cursos técnicos e de preparatórios para vestibular, como pagamento de bolsas, viabilização de transporte gratuito”, disse o prefeito.