O músico Chico César usou seu perfil no Instagram para responder a um fã que sugeriu que parasse de fazer músicas de cunho político-ideológico. “Carinhosamente, te pediria para evitar as de cunho político-ideológico. Tu és muito maior que eles todos. Tu não deves nada a eles. Eles que te devem. Tuas mãos são limpas. Não as coloque no fogo por nenhum deles”, escreveu o fã.

Na sequência, o cantor afirmou: “Por favor, todas as minhas canções são de cunho político-ideológico! Não me peça um absurdo desse, não me peça para silenciar, não me peça para morrer calado. Não é por ‘eles’. É por mim, meu espírito pede isso”.

“Respeite ou saia. Não veja, não escute. Não tente controlar o vento. Não pense que a fúria da luta contra as opressões pode ser controlada. Eu sou parte dessa fúria. Não sou seu entretenimento”, prosseguiu Chico César.

“Sou o fio da espada da história feito música no pescoço dos fascistas. E dos neutros. Não conte comigo para niná-lo. Não vim botar você para dormir, aqui estou para acordar os dormentes”, concluiu.

O cantor e compositor paraibano Chico César foi notícia nas redes sociais há pouco tempo, quando em 11 de dezembro de 2020 lançou a marchinha “Pico”, sobre a Covid-19, em que fala da vacina e chama o presidente Jair Bolsonaro de “pamonha”.

Na música, ele diz: “eu vou tomar vacina, quem não quiser que tome cloroquina”. Em seguida, ele continua: “não vou passar vergonha, quem não quiser que escute esse pamonha”.

A música fez sucesso nas redes sociais, e foi compartilhada por milhares de internautas.

 

 

 

 

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Last Update: 6 de janeiro de 2021

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