Dois paraibanos naturais de Sousa no Sertão do Estado já tomaram vacina contra Covid-19. São eles; Francisco Henrique Queiroga Gadelha, naturalizado nos Estados Unidos (EUA), que recebeu a vacina contra, na última quinta-feira (17). Francisco nasceu em Sousa, no Sertão paraibano, morou em João Pessoa, e em 2002, aos 23 anos se mudou para os Estados Unidos, onde trabalha como intérprete de médicos.

Segundo o paraibano, ele não apresentou nenhum tipo de reação após a aplicação da vacina. “Estou me sentindo ótimo. É um passo muito grande para a medicina e para o mundo, para que a gente tenha esse alívio de poder ter nossa vida normal”, disse.

Francisco é profissional na área da saúde há pelo menos oito anos e hoje atua como intérprete, em um hospital. “Eu sou intérprete de médicos, no hospital. Esse curso apareceu nos últimos tempos. Eu o fiz todo através da internet e assim que terminei já fui para o hospital, pela necessidade dessa comunicação entre o paciente e o médico”, explicou.

O tradutor não chegou a contrair a doença. “Mesmo estando exposto a pacientes com a Covid-19, eu sempre tive muito cuidado sempre lavando as mãos, evitando estar com muitas pessoas e nunca tive”.

Francisco foi imunizado com a vacina Pfizer e deve tomar a segunda dose após três semanas, no dia 7 de janeiro. “Mesmo vacinado você tem que continuar se precavendo, mas ao mesmo tempo você está criando anticorpos”, afirmou.

O sousense mora no estado de Boston e foi um dos primeiros paraibanos a tomar a vacina. Em entrevista concedida à TV Paraíba, Gadelha aproveitou para mandar um abraço aos conterrâneos.

Assim como o tradutor Francisco Henrique Queiroga Gadelha, outra pessoa natural do município de Sousa, Sertão paraibano, recebeu a vacina contra a Covid-19 nos Estados Unidos. É o caso da médica Amanda Dantas Ferreira Fernandes, de 31 anos de idade.

Na última terça-feira (15), a profissional da área de saúde foi contemplada com a primeira dose da vacina da Pfizer no hospital em que trabalha. Segundo ela, a segunda dose será aplicada no prazo de 21 dias.

“Sentindo-me abençoada por ter a oportunidade de estar na linha de frente para receber a vacina COVID-19 e ser saudável para proteger meus pacientes, minha família e minha comunidade”, disse Amanda em sua rede social.

Durante entrevista nesta segunda-feira (21) Amanda Dantas disse que as vacinas estudadas até o momento comprovam eficácia de funcionamento.

A médica também explicou qual tipo de procedimento deve ser tomado pelo paciente durante o intervalo entre a primeira e a segunda dose. Amanda aproveitou para esclarecer que a imunidade só ocorre duas semanas após a segunda dose da vacina.

“Logo após tomar a vacina nós ficamos em um período de observação de cerca de 15 a 20 minutos pra se certificar que nenhuma reação adversa fosse ocorrer, mas depois disso é vida normal. Praticamente no outro dia retomamos as nossas atividades normais, nosso trabalho. A única recomendação é que nós temos que comparecer pra segunda dose. Então é isso que as pessoas têm que entender: o fato de tomar a primeira dose não garante a imunidade, a imunidade, pelos estudos, só vai ser conferida após duas semanas da segunda dose”, concluiu.

Desde 2015, a sousense reside na cidade de Miami, na Flórida, onde está em treinamento médico. A profissional da medicina é graduada pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), residente de Clínica Médica da Universidade de Miami/Jackson Memorial Hospital nos EUA e aprovada na residência de Cardiologia da Universidade de Boston, também nos Estados Unidos.

Amanda é filha do professor do IFPB/Sousa, Júlio César e da senhora Maria Dantas, residentes na cidade de Sousa.

Levi Dantas

 

 

 

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Last Update: 22 de dezembro de 2020

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