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Clinton Medeiros

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Cultura do Maracujá ganha fortalecimento na UEPB no Sertão da Paraíba

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Cultura do Maracujá ganha fortalecimento na UEPB no Sertão da Paraíba

Uma pesquisa desenvolvida por alunos e professores do Centro de Ciências Humanas e Agrárias (CCHA) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), no Câmpus de Catolé do Rocha, em parceria com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), tem ajudado na restauração da cultura do maracujazeiro na Microrregião de Catolé do Rocha, no Sertão do Estado. A pesquisa “Solaplant”, liderada pelo professor Evandro Franklin de Mesquita, visa potencializar culturas típicas da região, a exemplo do quiabo, da melancia, batata-doce, abobrinha, entre outras.

Com a pesquisa, os professores e alunos pretendem contribuir para a irrigação do maracujazeiro azedo como uma tentativa de reduzir as perdas do rendimento e da qualidade da produção, bem como disponibilizar nitrogênio às plantas na época de maior extração do nutriente pela cultura, durante o crescimento e desenvolvimento dos frutos. A ideia é diminuir o efeito negativo da evaporação de referência no período da estiagem pela cobertura morta.

A pesquisa está no segundo ano de cultivo com relevantes resultados para a região, com a redução de 3oC na temperatura do solo com cobertura morta em comparação ao solo desnudo e frutos de excelente qualidade, com massa de 350 gramas e produtividade média de 16 toneladas por hectare, sendo superior à média de produtividade da Paraíba e do Brasil de 9,79 e 14,07 toneladas por hectare.

Segundo o professor Evandro Franklin, os resultados preliminares da pesquisa comprovam a eficiência do manejo adequado da irrigação e da adubação para que possa contribuir para a restauração da cultura, gerando mais uma fonte de renda para os agricultores da microrregião sertaneja. De acordo com o pesquisador, o manejo da irrigação está sendo feito pelo método localizado, adotando o sistema por gotejamento com vazão de 8 litros por hora e pulverizações aéreas com microaspersor com vazão de 20 litros por hora, para minimizar o efeito da alta temperatura que, entre 11h e 14h, concentra-se entre 30oC e 35oC e baixa umidade relativa do ar, entre 30 a 40%.

Este método, de acordo com as explicações do professor Evandro, caracteriza-se pela eficiência do uso da água e consiste em aplicá-la no solo, próximo ao sistema radicular da cultura, em pequenas pressões e vazões, mas com elevada frequência. “Numa região em que a evaporação de referência pode chegar a até 8 milímetros por dia, o uso da irrigação localizada é uma necessidade para a agricultura, o que significa menor quantidade de água evaporada com a prática da cobertura morta na superfície do solo”, explica o docente.

Além do professor Evandro Franklin, integram a equipe os professores pesquisadores Francisco Pinheiro, Irinaldo Pereira, Irton Miranda e José Pereira Filho, todos da UEPB; Lourival Ferreira, da UFPB; bem como os alunos do cursos de Técnico em Agropecuária, Agronomia, Licenciatura em Ciências Agrárias e da Especialização em Sistemas Produtivos Sustentáveis para o Semiárido da UEPB, Maria Rayanne da Silva, Géssica Martins de Figueiredo, Fernando Nóbrega Targino, Diogo Dantas Maia, Hellen Alessandra de Sá Bezerra, Fernando Nóbrega Targino, Mikaelle Fernandes Suassuna de Lima, José Carlos Ferreira e Damião Vagno Dantas Jales, Priscila Rejane Mota de Melo, entre outros.

ASCOM UEPB

 

 

 

 

 

 

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