40 é o número do PSB, mas 40 [mil] também segundo acusação do Ministério Público era o valor da mesada que o ex-senador Ne Suassuna recebia de Daniel Gomes, operador da Cruz Vermelha no escândalo que desviou mais de R$ 130 milhões da saúde pública da Paraíba nos governos de Ricardo Coutinho, o líder da ORCRIM.

BLOQUEIO – Devido a isso a Justiça da Paraíba determinou o bloqueio de R$ 21,8 milhões em bens do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) e de outras oito pessoas denunciadas pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) no âmbito da Operação Calvário, entre elas Ney. O processo corre em segredo de Justiça e decisão foi dada nesse mês de junho.

Além de RC e o ex-senador Ney Suassuna, o filho dele, Fabrício Suassuna, os ex-secretários Waldson de Souza e Aracilba Rocha, o ex-procurador-geral da Paraíba Gilberto Carneiro; os ex-superintendentes do Hospital de Trauma de João Pessoa Edmon Gomes e Saulo Avelar; e o ex-diretor da Cruz Vermelha Brasileira no Rio Grande do Sul Sidney Schmid também tiveram pedidos de bens bloqueados.

A decisão determina o bloqueio dos seguintes valores dos denunciados:

Ricardo Coutinho – R$ 6.597.156,19

Ney Suassuna – R$ 500.000,00

Fabricio Suassuna – R$ 500.000,00

As nove pessoas são acusadas pelo MPPB de integrarem uma suposta organização criminosa que teria atuado na Paraíba durante os mandatos de Ricardo Coutinho, que desviava dinheiro da saúde por meio de contratos com Organizações Sociais.

G1 Paraíba

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Last Update: 26 de junho de 2020

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