Durante a entrevista o prefeito Fábio Tyrone (Cidadania) em Sousa se reportou ao questionamento feito sobre adotar ou não o protocolo do uso da hidroxicloroquina para pacientes acometidos por covid-19 no âmbito Municipal.
O chefe do Executivo Municipal foi enfático ao dizer que “sempre vai basear as ações na ciência, o que diz a OMS, e a realidade do município, o que não é a realidade de São Paulo, João Pessoa, que também não é a realidade de cidades que ainda não têm nenhum caso (covid19) registrado”; enfatizou.
Tyrone acrescentou: “O uso de qualquer medicação só será por nós adotada como regra se tiver autorização da ciência, a indicação da OMS. Por achismo, por empirismo, até com algum deboche, nós jamais vamos se filiar a isso”.
Por outro lado, o prefeito de Sousa, Fábio Tyrone lembrou que: “se a ciência apontar medicações que possam resolver, ou minorar os efeitos da Covid-19, iremos seguir, se não nada será feito sem o apego a medicina, o que aponta a OMS e a ciência”, finalizou.
A interrogação feita porque algumas prefeituras e médicos da Paraíba tem pedido que se implante um protocolo que prevê prescrição da hidroxicloroquina em pacientes com estágio inicial da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. O Presidente da República, Jair Bolsonaro também defende o uso da hidroxicloroquina no combate a covid-19.
DIVISÃO – Os médicos na Paraíba têm estado divididos sobre o assunto, por exemplo, já houve na semana passada a divulgação de uma lista com 120 assinaturas de médicos contrários ao uso do coquetel de medicamentos com a hidroxicloroquina no tratamento de paciente com a Covid-19. E nesse início desta semana outro grupo divulgou um manifesto favorável ao uso do remédio.
Veja o manifesto:
Médicos paraibanos vem através deste comunicado à população paraibana, solicitar aos prefeitos e secretários de saúde a Implementação com urgência do: Protocolo de Tratamento Precoce do Covid-19.
Com os medicamentos nas primeiras 72 horas dos sintomas. O uso precoce de Hidroxicloroquina + Azitromicina + Ivermectina + Zinco é eficaz nas reduções de hospitalizações e mortes pela covid com reduções da mortalidade (Cerca de 10% para menos de 1% dos pacientes sintomáticos: síndrome gripal, coriza, tosse, febre, diarréia, perda de olfato paladar, falta de ar, dor torácica, etc.)
Solicitamos uma campanha de divulgação nas redes sociais para disseminar essas informações à população.
Recomendamos que as secretarias de saúde forneçam gratuitamente os medicamentos aos pacientes que não podem comprar e principalmente para os que tenham maior risco de ter Covid grave: idosos, cardiopatas, hipertensos, diabéticos, obesos, asma, bronquite crônica, enfisema pulmonar, DPOC, câncer, doentes renais crônicos, etc.
PARAÍBA – Porém o Governo do Estado através da Secretaria Estadual de Saúde não concorda com o coquetel e não está adotando o uso desses medicamentos no tratamento à pacientes, seguindo o que diz a Organização Mundial de Saúde. O secretário, Geraldo Medeiros lamentou que o debate tenha virado político sobre o tema que envolve vidas
Parte das informações com Repórter PB