Na noite desta última quarta-feira, 28 de agosto a Câmara Municipal de São Bento realizou a sessão mais demorada do ano até agora, foram mais de quatro horas de trabalhos dos vereadores, em que “todos” estiveram presentes.

Muitos projetos foram votados, alguns aprovados e a parte mais polêmica ficou para os que foram rejeitados.

Entre as aprovações, um do vereador Fabrício Beserra (Progressistas) proíbindo agora que a CAGEPA cobre da população a taxa de religação da água no fornecimento de suas residências. Também foram aprovados os nomes de uma futura praça a ser construída no bairro Loteamento Portal “Nego de Fuba” e foi nomeado um bairro local, que fica nas imediações do Posto São João, se chamará Biró Fiscal. Por fim, também passou no crivo dos vereadores e de forma unanime disseram sim a um título de cidadã a Meire Xavier e também a licença do vereador Juliano Lúcio (Progressistas) que não esteve presente na sessão pois já é coordenador regional de gestão do Governo da Paraíba, na 8ª região administrativa em que São Bento está incluída, em seu lugar assume Josué Júnior (PSB) dia 04 de setembro.

REPROVAÇÕES – Dois projetos enviados pela Prefeitura Municipal acabaram sendo rejeitados pelo plenário, um que criava prêmios de incentivo a professores e demais profissionais da educação municipal, nos moldes do que já faz o Governo do Estado, numa espécie de 14º e 15º salários. A outra negativa foi uma nova lei que instituía o transporte universitário a estudantes locais. Ambos o placar foi 6 a 5 contra, a oposição fez valer a maioria.

Nos argumentos, alguns da oposição falaram, como Adaildo Dantas (PSB), Lucinete Carneiro (PSB) e Fabrício esse que por último resumiu; “Recebemos abaixo assinado dos estudantes contra esse projeto, para eles o que foi prometido não é bom. Já sobre os professores tenho centenas de mensagens eles pedindo pra gente votar contra, o que o prefeito (Jarques Lúcio) fez foi mídia, como sempre nessa administração mas não trazia benefício a eles, de verdade era pra ter dado um maior aumento”; disse.

Já o líder do prefeito, Artur Araújo (DEM) rebateu; “Politicamente para a oposição foi mais interessante votarem contra, eles têm a maioria, mas aqui faltaram com a verdade sobre eles, trazia sim benefício, e não só a professores, mas a outros funcionários da escola que teriam a oportunidade de no fim do ano ter um incentivo a mais”; afirmou.

 

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Last Update: 28 de agosto de 2019