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Clinton Medeiros

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Gervásio segue fazendo seus alertas quanto à Reforma da Previdência

Política

Gervásio segue fazendo seus alertas quanto à Reforma da Previdência

Durante a Marcha dos Prefeitos em Brasília o deputado Gervásio Maia (PSB) fez oportunas observações relativas a alguns aspectos da Reforma da Previdência. Tanto na reunião da bancada com os prefeitos, como na Tribuna da Câmara, Gervásio foi feliz em lembrar que para 70% das cidades nordestinas os benefícios da Seguridade Social e da Previdência aportam mais recursos do que a parcela do FPM que cabe à Prefeitura dessas cidades. “O dinheiro vai para a conta dos beneficiários, mas termina circulando na própria cidade fomentando a economia, logo, não pode haver diminuição desses valores a quem mais precisa”.

Em seguida o deputado lembrou que o Brasil não tem a cultura de tributar grandes fortunas e dividendos milionários de pessoas físicas, “o que termina sendo uma grande injustiça pois cerca de cinco ou seis bilionários concentram patrimônio equivalente à renda da metade mais pobre da população de todo o país!”. E aqui é suscitada a necessidade de se discutir o momento da Reforma Tributária em paralelo à Reforma da Previdência, pois muitos assuntos são correlatos. E é chegada a hora de mudar a cultura de monopólio que o Brasil insiste em manter, em pleno século XXI, de diversos setores fundamentais da economia e do desenvolvimento nacional, nas mãos de cindo ou seis famílias constituindo-se verdadeiros feudos. Façamos um superficial esforço de memória, como exemplo: Bancos: Moreira Salles (Unibanco), Olavo Setúbal (Itaú), Lázaro Brandão (Bradesco) e Joseh Safra (Safra). Empreiteiras: Andrade Gutierrez, Camargo Correia, Queiroz Galvão, Odebrechet e OAS. Companhias Aéreas: David Neeleman (Azul), Rolim Amaro (TAM), Constantino (GOL), Efromovich (Avianca). Comunicação: Folha e UOL (Freitas); Estadão (Mesquita), Globo (Marinho), SBT (Silvio Santos), Band (Saad), Record (Macedo). Resta dizer que quanto maior a concentração de negócios gigantes nas mãos de poucos, mais provinciano e desigual será um país. Só para se ter uma idéia, no caso dos bancos, os Estados Unidos tem mais de 12 mil bancos e cooperativas de crédito em funcionamento. Doze mil! E Gervásio está certo: “É absurdo isentar os ricos e dar aos mais pobres a conta da previdência”. Isso tem que mudar. Avança Brasil!

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