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Se aproxima centenário de Celso Furtado

Política

Se aproxima centenário de Celso Furtado

Se vivo estivesse, o economista e ex-ministro (Planejamento e Cultura nos Governos de João Goulart e José Sarney), Celso Monteiro Furtado, completaria 99 anos no dia 26 de julho próximo e seus amigos estariam planejando as comemorações alusivas aos 100 anos para a mesma data de 2020. Pois é isso o que está acontecendo. O Conselho Regional de Economia da Paraíba (Corecon-PB) está na contagem regressiva para a realização de eventos que marcarão o centenário de nascimento Celso Furtado. O Corecon pretende realizar eventos marcantes na Paraíba e em outros Estrados para celebrar o centenário no ano que vem.

Paraibano de Pombal, Celso Furtado é considerado um dos mais importantes economistas do Brasil do século 20. Foi fundador da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), órgão criado para incentivar o desenvolvimento industrial dos nove Estados (e do norte de Minas Gerais), onde a população sofre com os longos e frequentes períodos de seca. Por algum tempo, a Sudene serviu aos interesses de políticos e de poderosos grupos econômicos, frustrando, certamente, o pensamento do seu idealizador.

Hoje, a Sudene está sucateada. A sede, em Recife, não passa de um “elefante branco”, abandonado no deserto de concreto que é a Capital pernambucana. Segundo o economista e ex-professor do Instituto de Economia da Unicamp, Plínio de Arruda Sampaio Jr., que nasceu, coincidentemente, no mesmo dia em que paraibano, dez anos mais tarde (26 de julho de 1930), Celso Furtado foi um cientista social consagrado, que dispensou maiores apresentações. Plínio teceu tal comentário no prefácio da 32ª edição do livro “Formação Econômica do Brasil”, lançado no ano de 2005, pela Companhia Editora Nacional. Celso Furtado tinha morrido um ano antes, no dia 20 de novembro de 2004, no Rio. Plínio morreu em 2014.

Correio da Paraíba

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