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Clinton Medeiros

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Efraim cobrou líder do Governo Bolsonaro

Política

Efraim cobrou líder do Governo Bolsonaro

Na Câmara, caciques de partidos do centrão querem fazer do líder do governo, Major Vitor Hugo (PSL-GO), a primeira vítima de sua insatisfação com a articulação política do Planalto. O movimento conta com o apoio de ala numerosa do PSL, sigla de Jair Bolsonaro, e até de integrantes da Casa Civil, que desconfiam da capacidade do nome escolhido pelo presidente. Há articulação para, com o início das sessões de votação na próxima semana, impor derrotas e expor o isolamento de Hugo na Casa.

Integrantes de legendas como DEM e PRB estão na linha de frente da articulação contra Vitor Hugo, que não encontra defensores nem entre quadros do PSL. A ordem na sigla, inclusive, é ignorar pedidos do líder por assinaturas em projetos e requerimentos de CPIs, informa publicação da Coluna Painel, da Folha.

O deputado Efraim Filho (DEM-PB), questionado sobre a dificuldade de aliados do presidente Jair Bolsonaro de estabelecer pontes com o Congresso, disparou: “Não se constrói base sólida apenas com frases de efeito. É preciso engenharia e articulação política – e isso é tarefa do líder”.

CRESCIMENTO DO DEM – O deputado durante entrevista falou do fortalecimento do Democratas no Congresso Nacional com a reeleição de Rodrigo Maia para presidente da Câmara e a eleição de Davi Alcolumbre para presidente do Senado. Bastante articulado com ambos, o parlamentar observou que o comando das duas Casas pelo Democratas facilitará o encaminhamento das agendas prioritárias ao país, como a tributária e a de segurança pública. “Não tenho dúvidas emressaltar que a unidade que iremos perseguir facilitará os avanços que a população reivindica”, comentou Efraim Filho.

– Os resultados das eleições na Câmara Federal e no Senado redobraram a responsabilidade do nosso partido para levar o Brasil de volta aos trilhos do desenvolvimento. A partir de agora, teremos uma nova administração, uma nova conduta e novas ideias nas duas Casas para que possamos colocar na pauta os temas que interessam, concretamente, à sociedade – expressou Efraim. Acerca da agenda econômica, ele pontuou que o mais importante e urgente é fazer o Brasil voltar a crescer, recuperar os empregos perdidos e finalmente encontrar o rumo do desenvolvimento. Na segurança pública, ele defendeu uma presença do Estado de forma mais intensa, menos omissa ou inerte.

“Precisamos de uma regra mais dura contra a bandidagem. Não podemos ter uma sociedade que é refém do medo, da violência, das drogas. Estou pronto a dar a minha parcela de contribuição para que as expectativas dos diferentes segmentos da sociedade sejam correspondidas”, asseverou Efraim Filho, adiantando que os parlamentares vão analisar com cuidado e profundidade o pacote de medidas contra a criminalidade proposto pelo ministro da Justiça, Sergio Moro. Filho do ex-senador Efraim Morais, que foi primeiro-secretário do Senado, preside o partido no Estado e ocupa uma secretaria no governo de João Azevedo, “Efraito” teve participação ativa nos bastidores em prol da reeleição de Rodrigo Maia para presidente da Câmara dos Deputados. Ele comentou, ainda, as discussões e acordos para a ocupação da mais importante Comissão da Casa, a de Constituição e Justiça. De acordo com o parlamentar, a CCJ na Câmara ficará com o PSL, que ainda definirá um nome. No Senado, a presidência deve ficar com o MDB, sob o comando da senadora Simone Tebet, do Mato Grosso do Sul.

Nonato Guedes

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