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Aguinaldo disse que vota pra presidente em quem defender a família

Política

Aguinaldo disse que vota pra presidente em quem defender a família

O líder do governo Michel Temer na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), reeleito com a segunda maior votação do Estado, avalia como atípica a conjuntura política-eleitoral e diz que o Brasil está vivenciando “a não-eleição”. Argumenta que não há preocupação com as propostas e nem com o debate ideológico, mas com a exclusão de postulantes. “Tivemos no primeiro turno a eleição de quem não vamos eleger. O Brasil precisava de uma saída de centro, pois o ambiente está profundamente dividido, polarizado, hostil, um ambiente de intolerância, o que me faz temer pelo pós-eleição”, acrescentou.

Em entrevista, o deputado condicionou sua postura no segundo turno da disputa presidencial a uma análise sobre os perfis das candidaturas de Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). Mas advertiu que o cenário que está posto no Brasil não é o ideal. “É preciso votar com muita responsabilidade, para errar o mínimo possível”, prosseguiu, prevendo para até o dia 28 um posicionamento definitivo. “Vou levar em consideração os valores da família porque sou cristão e durante a minha campanha preguei isso. O que tem contribuído para desviar a sociedade brasileira é o ataque sistemático à família ao longo dos tempos, fazendo com que jovens agridam professores em salas de aulas e pessoas deixem de respeitar as autoridades e instituições, abrindo espaço para o desequilíbrio institucional, que é contraproducente. Precisamos resgatar esses valores”.

Pessoalmente, Aguinaldo Ribeiro entende que o ex-candidato Ciro Gomes, do PDT, que ficou em terceiro lugar no primeiro turno, seria uma alternativa para romper a polarização que a seu ver está exaurindo o ambiente político, de criminalização da política e dos políticos. E emenda: “O que (Jair) Bolsonaro está incorporando é essa legião de brasileiros que estão dizendo não ao PT. Essa é uma verdade incontestável”. O parlamentar informou que continuará trabalhando pela Paraíba como tem feito na Câmara e como procedeu quando ministro das Cidades no governo de Dilma Rousseff. Disse que sempre procurou destinar recursos para o Estado e que ajudou a administração de Ricardo Coutinho, mesmo sendo oposição. Em relação ao governo de João Azevêdo, Aguinaldo Ribeiro explicou que se manterá na oposição, “mas não de forma raivosa”.

Aguinaldo Ribeiro (PP) disse como vai decidir seu voto: “Vou levar em consideração os valores da família porque sou cristão e durante a minha campanha preguei isso. Precisamos resgatar esses valores”.

 

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