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Em entrevista, Pollyanna exalta a mulher sertaneja

Política

Em entrevista, Pollyanna exalta a mulher sertaneja

A ex prefeita de Pombal e agora candidata a deputada estadual Pollyanna Dutra, falou sobre aborto, entre outros assuntos. ‘A mulher é esse ponto de equilíbrio – ela é especialista em mediar conflitos. A mulher sertaneja tem sangue de batalhas tem a certeza de ter foco nas metas traçadas.’

A mulher não poder ser coadjuvante, nós conquistamos esse espaço com lutas. Seja no legislativo ou executivo. A Paraíba carece da presença do sexo masculino nessas chapas.

“Eu sempre tive esse viés de esquerda. Sempre fui inquieta. “

Sobre relatório da CGU que denunciou superfaturamento de 4 milhões. Ela afirmou que a obra foi entregue e os problemas foram reparados e denunciou que a atual gestão não permite a obra de reparos no calçamento e que a questão está na justiça .

Perguntada se a discriminalização do aborto diminuiria a morte materna, ela afirmou defender a vida, mas que o tema deve ser discutido sim e que o protagonismo feminino deve ser garantido.

Sobre sua saída do PT, Pollyanna disse: ‘O PT precisa de reinventar” já não tinha mais espaços pra mim lá. Eu não fui ao PSB por causa de legenda, pois legenda eu ja tinha, eu busquei identidade política.

“Eu cheguei a Prefeitura de Pombal com 30 anos. Uma jovem mulher, mas sabia de onde vinha e pelo fato do que estava lutando. Enfrentei preconceitos e tive que quebrar paradigmas. Muitas vezes tinha que me impor”, destacou Pollyanna Dutra.

As entrevistadas alegam que a questão de que mulheres “não votam em mulheres” também estão começando a mudar. Para Camila Toscano, com o “empoderamento” cada vez mais as mulheres querem representantes do sexo feminino na política. Entretanto, segundo a parlamentar, os partidos estão errando em não qualificar esses quadros.

Pollyanna Dutra acredita que a mulher não vota em outra se não tiver simpatia. Para ela, ainda existe participação forte das oligarquias e as mulheres também tem receio de entrar na vida pública.

“Às vezes a mulher não quer que sua vida privada vire pública aonde muitos embates vão para o particular. Isso agride a gente”, explicou.

“Se um homem deixar um filho para traz não repercute o mesmo que uma mulher deixar o filho”, exemplificou.

 

 

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