Nossas Redes Sociais

Clinton Medeiros

Clinton Medeiros

Força tarefa para doações de sangue em Sousa

Política

Força tarefa para doações de sangue em Sousa

Tema sangue, no Hemonúcleo e no Hospital Regional de Sousa A direção de Sousa está fazendo sempre campanha nas redes sociais, pois o estoque está quase zerado do sangue tipo O negativo acabou e pelo menos quatro pacientes que estão internados na UTI e área vermelha estão precisando urgentemente de doações.

Além da cidade de Sousa, também está faltando sangue do tipo O- nos hemonúcleos de Cajazeiras e Patos.

Em Sousa o vereador situacionista de Sousa, José Rodholfo é autor de uma Lei Municipal que concede incentivo e benefícios aos doares de sangue na cidade. Doador contumaz, José Rodholfo esteve no Hemonúcleo de Sousa para fazer sua oblação de sangue, e ficou feliz pela atitude da Família Guedes Figueiroa com a 4ª edição do Projeto “+ Enilde”, que neste ano tem a meta de coletar 200 bolsas de sangue, e cadastramento de 50 medula óssea.

O vereador lembrou que como doador de sangue na década de 90 sofreu um acidente. Ao ser atendido no Hospital Antônio Targino em Campina Grande foi muito mais bem acolhido pelo Corpo Clínico quando disse que era doador de sangue. “Dá ir veio a ideia de se criar uma Lei que incentivasse o doador. Agora como Vereador, apresentei essa Lei na Câmara Municipal de Sousa, aprovada, e já começou a vigorar”, disse.

No tocante o incentivo da Família ISIS com o Projeto “+ Enilde” para doação de Sangue, o Vereador, José Rodholfo classificou como “excelente”.

O Projeto “+ Enilde” em parceria com o Hemonúcleo de Saúde de Sousa fez sua quarta edição.

Como doar?

Para doar sangue é necessário estar em boas condições de saúde, ter entre 16 e 69 anos, pesar no mínimo 50 kg, portar documento de identidade original com foto, estar alimentado e evitar tanto a ingestão de comida gordurosa nas quatro horas que antecedam a doação quanto o uso de bebidas alcoólicas 12 horas antes da coleta.

SITUAÇÕES DE AJUDA

O sousense José Genikelson Pereira da Silva, de apenas 12 anos, é portador de uma doença rara chamada de anemia falciforme que causa produção anormal de glóbulos vermelhos do sangue.

O menino é irmão da estudante Emilly Caroline que morreu aos 16 anos no dia 04 de abril do corrente ano na UTI do Hospital Regional de Sousa, vítima da mesma doença. Ela também precisava de doação de medula óssea, familiares e amigos fizeram os testes, mas ninguém foi compatível.

A agricultora Maria de Fátima que é mãe de José revelou que o filho luta contra doença desde os sete anos. A família mora no Sítio Matumbo, zona rural de Sousa e a mãe fez um apelo para que as pessoas sejam doadores de medula óssea, pois essa é a única forma de garantir que seu filho continue vivo.

A medula óssea é o órgão que produz as células do sangue e do sistema imunológico (de defesa). O transplante de medula óssea é uma forma de tratamento que renova as células da medula óssea que respondem pela produção dessas células.

Como doar?

Em contato com o Diário do Sertão, a diretora do hemonúcleo de Sousa, Cíntia Tavares, afirmou que as pessoas interessadas em doar podem se dirigir ao hemonúcleo portando o cartão do SUS, RG e um comprovante de residência e devem ter idade entre 18 e 55 anos.

“É feita coleta de apenas 5 ml de sangue no braço. Caso o doador seja compatível com a pessoa que está precisando, são feitos testes e a equipe realiza outros exames para que em seguida aconteça a doação da medula óssea” disse Cíntia.

Salve uma vida

Tudo seria muito simples e fácil, se não fosse o problema da compatibilidade entre as células do doador e do receptor. A chance de encontrar uma medula compatível é, em média, de uma em cem mil!

Para o doador, a doação será apenas um incômodo passageiro. Para o doente, será a diferença entre a vida e a morte.

Diário do Sertão

 

 

Clique para comentar

Deixe seu comentário

Mais Notícias em Política

TOPO