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Sarau homenageia poeta Leandro Gomes em Paulista

Política

Sarau homenageia poeta Leandro Gomes em Paulista

A Prefeitura de Paulista, por meio da Secretaria Municipal de Educação, realiza nesta sexta-feira, dia 16, um sarau poético em homenagem ao centenário de morte do poeta popular Leandro Gomes de Barros.

Aberto ao público, o evento terá início ás 18h30 no auditório da Escola Candido Queiroga, centro da cidade, com apresentações das escolas municipais, haverá a apresentação da biografia de Leandro Gomes de Barros, e apresentação do recital com a participação de vários expoentes da cultura local.

A secretária de educação, Silmara Dutra, disse que esse é um trabalho que será desenvolvido anualmente em sua gestão “Eu sinto que falta na nossa educação essa valorização da nossa cultura, por tanto, enquanto eu estiver a frente da educação do nosso município, estaremos buscando cada vez mais desenvolver esse processo de valorização da nossa cultura dentro da educação” Destacou Silmara.

DETALHES

Leandro Gomes de Barros, nasceu em 19 de novembro de 1865 na Fazenda da Melancia, zona rural de Pombal, hoje pertencente a Paulista-PB, morreu em Recife-PE em 4 de março de 1918 aos 52 anos.

Leandro Gomes de Barros é considerado como o primeiro escritor brasileiro de literatura de cordel, tendo escrito aproximadamente 240 obras. No seu tempo, era cognominado “O Primeiro sem Segundo”, e ainda é considerado o maior poeta popular do Brasil de todos os tempos, autor de vários clássicos e campeão absoluto de vendas, com muitos folhetos que ultrapassam a casa dos milhões de exemplares vendidos.

Compôs obras-primas que eram utilizadas em obras de outros grandes autores, como por exemplo Ariano Suassuna, que utilizou a história do cavalo que defecava dinheiro no seu Auto da Compadecida.

Depois de fundar uma pequena gráfica, em 1906, seus folhetos se espalharam pelo Nordeste, sendo considerado por Câmara Cascudo o mais lido dos escritores populares.

Segundo Carlos Drummond de Andrade, Leandro Gomes de Barros foi “o rei da poesia do sertão e do Brasil”.

Segundo Permínio Ásfora, Barros teria sido preso em 1918 porque o chefe de polícia considerou afronta às autoridades alguns dos versos da obra O Punhal e a Palmatória, trama que tratava de um senhor de engenho assassinado por um homem em quem teria dado uma surra deixado-o sangrando os olhos.

Leandro morreu dia 4 de março de 1918, vitimado pela gripe espanhola, em Recife aos 52 anos.

Obras:

O cachorro dos mortos

O cavalo que defecava dinheiro

História de Juvenal e o Dragão

História do Boi Misterioso

Batalha de Oliveiros com Ferrabrás

Branca de Neve e o Soldado Guerreiro

A Confissão de Antônio Silvino

A Vida de Pedro Cem

Os Sofrimentos de Alzira

Como Antônio Silvino Fez o Diabo Chocar

História de João da Cruz

Vida e Testamento de Cancão de Fogo

A Mulher Roubada

Suspiros de um Sertanejo

O soldado Jogador

Donzela Teodora

Por: Fala-PB

 

 

 

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